Belo Horizonte me surpreendeu com sua beleza. É uma cidade moderna, cheia de monumentos, parques e museus distribuídas pela metrópole, e no meio da selva de pedras, muito verde, tornando BH uma das cidades mais arborizadas do país.
Eu cheguei na sexta-feira à noite e fui embora na segunda-feira de manhã. Então, tive 2 dias completos.
Minha intenção de quando visitasse BH, era conhecer também o Instituto Inhotim. Por isso deixei um dia só para o parque e um dia para conhecer BH.
Fiquei hospedada no centro da cidade, onde os hotéis são bem mais baratos, porém não é uma região muito bonita e é um pouco perigosa.
Um bairro legal para se hospedar é o Savassi, lá você encontra uma variedade de lojinhas, restaurantes e bares descolados (me senti minha mãe agora, falando “descolado” hahaha).
DIA 1
Inhotim
O Instituto Inhotim, localizado a 60km de BH, na cidade de Brumadinho, é um museu de arte contemporânea a céu aberto. Ele é imenso, e eu confesso que achava exagero quando ouvia as pessoas falando que eram necessários 2 dias para conhecê-lo, mas não, não é exagero.
Ele é composto por mais de 20 galerias de arte, e no espaço estão reunidas cerca de 500 obras de artistas de diferentes nacionalidades.
O mais legal do Inhotim é que não fica aquela coisa monótona de museus tradicionais (eu pelo menos acho monótono), de passar horas e horas vendo obras até cansar. As obras e as galerias estão espalhadas pelo lugar, então é necessário andar um pouco de uma para outra, e nisso você vai vislumbrando a belíssima flora do parque, respirando ar puro, deixando mais leve o passeio.
O instituto também conta com várias lanchonetes e 2 restaurantes, o Oiticica que é um buffet a kilo, com preços mais acessíveis, e o Tamboril que é um buffet à vontade, um pouco mais caro, mas que vale muito a pena, tem uma imensa diversidade de pratos deliciosos.
Funcionamento: terça à domingo – 9:30 às 16:30
Valor do ticket (inteira) – R$ 44,00 e entrada franca todas as quartas-feiras.
O ticket pode ser comprado na hora (sujeito a filas grandes) ou pela internet.
Depois de ir, fiquei sabendo que o Instituto oferece visitas guiadas das 11h às 14h, mas são limitadas a 25 pessoas por dia, e podem ser garantidas na recepção do museu.
Como chegar: Você pode alugar um carro, ir de uber (fica uma média de R$ 400,00 reais, ida e volta – lembre-se de tentar combinar a volta com o motorista, visto que Brumadinho não consta com muitas opções de uber e táxis), ou ainda, pode ir de ônibus pela empresa Saritur. A passagem pode ser comprada pelo site ou na própria rodoviária.
DIA 2
Os planos eram começar o dia pela praça da Liberdade, que conta com jardins belíssimos inspirados no Palácio de Versalhes, e rodeado de construções do século 19. Infelizmente a praça estava em reforma nesse dia e não conseguimos visita-la.
Por ter só um dia, optamos por não conhecer os museus do Circuito Cultural da Praça da Liberdade e pulamos também o famoso mercado central.
Começamos o dia então no Complexo da Pampulha
O complexo é um conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer sobre o comando do presidente Juscelino Kubitschek, e construído entre 1942-1944. Em 2016 foi reconhecido como patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO.
É constituído pelo Museu de arte, Casa do baile, Iate Tênis Club e Casa Kubitschek, que ficam entorno da Lagoa de Pampulha que possui 18km de extensão.
Museu de Arte
Comecei pelo Museu de Arte, que é a atração mais distante das outras. De lá peguei um uber até a Casa do Baile e fui a pé para o Iate Club Tênis e a Igreja de São francisco de Assis.
Casa do Baile
Terminamos o dia com um almojanta no restaurante Xapuri, culinária mineira tradicional, e uma delícia. P.s.: prepara-se para uma longa fila de espera.
