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ROTEIRO DE 10 DIAS NA INDONÉSIA

Esse post é uma continuação do post da Tailândia

Dica: Como a ilha de Bali é muito grande e leva-se muito tempo para se locomover de um lugar ao outro, indico que façam a seguinte ordem de cidades, ao invés da que eu fiz: Uluwatu, Semyniak, Ubud e Gili Islands.

DIA 01

Chegamos à tão linda, arborizada, charmosa, alegre, espiritualizada, mágica, Bali. Bali é a cidade mais visitada da Indonésia (1 entre mais de 17 mil Ilhas que compõe a Indonésia).

Bali é uma ilha grande, que em muitos horários tem um trânsito caótico dificultando bastante a remoção entre as regiões.

Em Bali você encontra paisagens belíssimas, pessoas sorridentes e comunicativas. A religião predominante na Indonésia é o Islamismo, mas em Bali o que predomina é o Hinduísmo ou o Hindu-Balinês. Por onde você anda em lá, encontra oferendas feitas todos os dias aos deuses, em portas de lojas, templos, casas hotéis, restaurantes.

Chegamos em UBUD, no hotel Sri Bungalows Ubud. Que gracinha de hotel, rodeado de um jardim lindo e um campo de arrozal atrás.

Ótima localização também, pertinho do Monkey Forest Sanctuary, que fica ao redor de muitas lojas, restaurantes e barzinhos.

Almoçamos por lá e resolvemos ir conhecer o Monkey Forest Sanctuary, templo que abriga centenas de macacos que circulam livremente por lá.

Eu estava muito ansiosa para conhecer esse lugar, já que aaamo animais, e sempre adorei macacos (só conhecia de longe).

Não é preciso entrar na Monkey Forest para ver os macacos, eles ficam nas ruas também, ao redor do parque. Inclusive vimos um comendo a oferenda dos Deuses em uma entrada de loja. hahaha

Em um primeiro momento achei os macacos muito fofos. Foi lindo poder ver de pertinho seus hábitos, interações com outros macacos,as mamães cuidando de seus bebês.

Entrei no parque ignorando o aviso na entrada de não ir com comida na bolsa, porque eles poderiam pegá-la.

Após algumas voltas pela floresta, surge um macaco se pendurando na minha bolsa. O macaco puxava de um lado, minha mãe puxava de outro, o bicho começou a rosnar querendo a bolsa, e quando minha mãe ia soltá-la, eu fui lá e abri o zíper. Pois bem, ele enfiou a mão na bolsa, foi direto no salgadinho e saiu correndo para cima da árvore, derrubando o salgadinho todo no ar, e nisso vieram uma penca de macacos atrás.

Não foi bonitinho gente, foi medonho.

Depois disso eu queria sair correndo de lá, tinha até medo dos bebês macaquinhos que vinham saltitantes em nossa direção.

Ainda assim, depois desse trauma, resolvi ter a experiência de alimentá-los. Há um espaço em que ficam pessoas vendendo bananas para conseguirmos tirar uma foto com os macacos de perto.

Comprei 3 bananas, e assim que paguei e sai da barraquinha, não tive tempo nem de pensar, veio um macaco enorme e tomou as bananas de mim.

A vendedora ficou com dó, me deu mais uma banana e ensinou que você tem que esconder a banana dos danadinhos, e aí quando a máquina estiver pronta pra foto, mostrá-la.

De delicado eles não têm nada. Ele desceu confundindo meu cabelo com cipó e levando uns fios juntos hahah sorte que são levinhos.

DIA 02

Os planos para esse dia eram Ubud market (uma feirinha artesanal) e um templo de águas sagradas.

Só que ficamos muito empolgadas nas lojinhas que tinham no caminho até o mercado, que passamos quase o dia todo nisso.

Depois, sentamos para um almojanta, e conversa vai, conversa vem, resolvemos procurar um curandeiro, já que em Ubud há muitos.

Pesquisamos sobre o Ketut, o curandeiro relatado no livro/filme "comer, rezar e amar." Ficamos sabendo que ele faleceu recentemente e agora quem cuida dos "negócios" é seu filho.

Vimos que pela popularidade, devido ao filme, se tornou algo muito turístico, e aí dando mais uma pesquisada, achamos em um blog um curandeiro que fica em uma loja de produtos naturais chamada Angelo Store.

Ele não estava na loja nesse momento, mas marcamos um encontro com ele para o dia seguinte.

No final desse dia fomos assistir a famosa dança balinesa, em um templinho na Rua forest monkey, que pode ser comprado em diversos pontos de Ubud. Foi bem interessante, diferente e bonito. Recomendo.

DIA 03

Acordamos cedinho e fechamos um tour com um taxista em frente ao nosso hotel (pagamos 400.000 rúpias).

A primeira parada foi em uma das mais bonitas e famosas plantações de arroz de bali, a Tegalalang.

Lá também pudemos degustar e aprender um pouco sobre o café Kopi Luawk, considerado o mais gostoso do mundo.

Sua preparação consiste em, antes de serem torrados, os grãos são ingeridos por pequenos mamíferos conhecidos como civetas, são processados por seu estômago e intestino, e expelidos em suas fezes. Resumindo: café de cocô. hahaha

Nos foi servido para degustação mais de 10 cafés e chás diferentes.

De lá seguimos para o Pura Tirta Empul ou Holy Water Temple, o templo das águas sagradas.

Foi o templo que eu mais gostei, e o que mais me fez bem, senti uma energia incrível.

O local é famoso por suas nascentes de águas, que os hindus balineses acreditam ser águas sagradas, e realizam rituais de purificação lá. Há cerca de 12 "chuveiros" dentro de uma piscina, e você deve passar por quase todos, exceto pelos últimos que são destinados para orações à alma de pessoas falecidas.

Para entrar no templo, você tem que vestir o Sarom (que é uma espécie de uma canga) para cobrir as pernas, e eles emprestam para entrarmos de graça.

Para entrar nas piscinas, há um traje próprio que devemos alugar lá.

Se eu não me engano, custa 25.000 rúpias por pessoa, incluindo um armário para guardar seus pertences.

Saindo desse templo há uma feirinha, que tem mais ou menos todas as coisas do ubud market só que muuuuito mais barato.

E não estou exagerando no muito.

Compramos colares por 1 dólar e cangas por preço de banana (literalmente) haha

Então, minha dica: vá primeiro nessa feirinha e depois vá ao ubud market.

Sáimos de lá, almoçamos rapidamente e fomos ao nosso encontro com o curandeiro.

Chegamos lá, sentamos as 5 em uma grande mesa redonda, e lá mesmo ele nos atende, uma por uma, enquanto tomamos um chá.

Essa parte é muito polêmica, pois tem gente que acredita e tem gente que acha bobagem. No nosso caso, tudo o que ele falou de nós casou.

Ele vai apertando nossos braços, costas e pernas, e a partir disso, vai apontando problemas como stress, gastrite, diabetes, pressão alta, até sedentarismo e preguiça.

Depois dá dicas do que podemos fazer para aliviá-los, como melhorar o sono, andar mais, fazer natação, comer ou não comer certos alimentos, óleos essenciais...

Foi uma experiência diferente, que nos deixou surpreendidas positivamente. E não tem nada de muito místico nisso, é só medicina oriental.

Não há um preço fixo, você paga o quanto quiser.

Ele dá dicas de alguns óleos e produtos naturais, e eu recomendo (se você acreditar que funcionem mesmo, claro) que comprem na lojinha que ele atende, já que deixei algumas coisas para comprar no Brasil e é beeem mais caro.

DIA 04

Nesse dia fomos visitar o templo das flores de lótus em ubud, que estava fechado devido à uma cerimônia que teria mais tarde, mas só a entradinha já vale a pena ir, muito lindo!

Demos mais uma passada pelas lojinhas de ubud, pelo ubud market, almoçamos e seguimos para Uluwatu (à partir desse ponto somos só eu e minha mãe, o restante do grupo voltou para o Brasil- então a viagem fica ainda mais light haha).

Ficamos hospedadas no Waroeng Surya. Em Uluwatu é tudo um pouco afastado, há muitos morros, estradas para todos os lugares, então a grande maioria das pessoas acaba alugando motos (não precisa ter carteira de motorista de moto para isso).

Se você não quiser moto, como foi o nosso caso, vá sabendo que irá ser beeem explorada pelos poucos taxistas de lá.

Chegamos às 17h e a dona do hotel nos ofereceu uma carona para onde queríamos ir, que era no Single Fin, um barzinho, que mais tarde vira balada, onde se pode apreciar o pôr do sol.

Como estava lotado lá, fomos para um bar do lado, bem mais simples, mas que dava para ver o pôr do sol, lindo do mesmo jeito.

Pegamos uma cerveja, e ficamos aguardando o espetáculo solar.

Estávamos lá, conversando distraídas, quando olhamos para nossa mesa e havia um macaco. Ele pegou nosso copo de cerveja, cheirou, não achou interessante, e foi para a próxima mesa.

Na mesa ao lado um casal estava comendo milho e bebendo água. Pois bem, o macaco roubou o milho da mão da menina, rosnou para que saíssem de perto, comeu o milho, bebeu a água e saiu de lá.

Logo chegou mais outro, que pegou a garrafinha de água de outra pessoa (fechada, rosqueada), abriu, tomou toda a água e largou a garrafinha lá (fiquei abismada, porque nem eu consigo abrir garrafa direito hahah)

E aí começaram a surgir macacos de todos os tamanhos, fuçando lixo, pegando outros objetos largados, e quando iam começar a atazanar os turistas, o dono do bar fez um barulho estrondoso batendo um pedaço de madeira no chão, e todos saíram correndo.

Gente, eu já disse e repito, não foi bonitinho. Foi uma cena medonha, e nessa hora eu tive a certeza de que o filme "Planeta dos Macacos" foi uma profecia e eles vão realmente dominar o mundo.

Para ir embora, arrumamos um taxista (muito difícil de achar por lá, já que a maioria das pessoas aluga moto) e conseguimos negociar um pouco, mas mesmo assim fomos exploradas.

Ele nos levou para o hotel, e nos recomendou um restaurante chamado Bejana, que é mais um daqueles locais que o motorista tem "parceria", e leva os turistas lá para ganhar comissão.

Era um lugar bonito, porém a comida não era nada demais e o preço bem alto.

Chegamos lá por volta das 20h, e após pedirmos nossas comidas, a garçonete nos informou que o restaurante fechava às 21h. Ou seja, tínhamos que correr para comer antes das 21h.

Pedi a senha do wi-fi, e ela respondeu que o wi-fi não estava funcionando, mas que eu poderia tentar.

Tentei, e funcionava muito bem. Eles realmente queriam que caíssemos fora logo haha.

Enfim, achei que não valeu a pena ter ido, não recomendo, e fiquem espertos!

DIA 05

No dia seguinte fechamos um tour com o mesmo taxista.

Começamos pela praia de padang padang. Praia linda, água verde cristalina. Você tem que descer uma longa escadaria e passar por um caminho no meio de rochas, mas vale a pena.

Dica: Do lado esquerdo da praia há uma pequena caverna, de facilzinho acesso.

Saímos de lá as 13:30 e fomos para a Bigin Beach. Uma praia pertinho da Padang Padang, porém menos explorada.

O lugar é cheio de hotéis, lojinhas e restaurantes ao redor, e também é preciso descer uma escadaria para chegar à areia.

Ficamos nessa praia até às 16:30, e de lá fomo para o Uluwatu Temple, também conhecido como o templo dos macacos (cuidado com seus pertences - óculos de sol, bonés, celulares).

O templo está localizado em um penhasco, com cerca de 70m de altura e de frente para o mar.

Nem preciso dizer que a vista é indescritível, principalmente no por do sol.

Chegamos e fomos direto para a barraquinha (que já estava lotada de gente) onde estavam vendendo o ticket para a famosa Kekac Fire Dance, um espetáculo em forma de teatro musical, que é bem interativo e também recomendo ir.

A dança começa ás 18h00, e eu recomendo chegar no espaço pelo menos 45 minutos antes para garantir um bom lugar. Os últimos a chegarem tiveram que se acomodar no chão. rs

O espetáculo é a céu aberto, de frente ao mar, então você não sabe se olha para a dança ou para o pôr do sol maravilhoso refletindo no mar, ao seu lado.

Dica: Sejam ainda mais cautelosos ao sair, pois o show acaba às 19h, já está escuro, e é a hora que os macacos mais aproveitam para roubar seus pertences em busca de algo interessante ou comestível.

DIA 06, 07 E 08

No dia seguinte saímos cedo de volta à Ubud, onde uma van nos pegaria para levar-nos a um porto, e de lá pegarmos um barco para Gili T.

Dica: Há dois barcos, um que sai pela manhã e outro pela tarde. Peguem o que sai pela manhã, pois o da tarde sempre atrasa, e no nosso caso, ficamos esperando mais de 2 horas.

As três Gili islands ficam entre as ilhas de Bali e Lombok, são minúsculas e paradisíacas, e são nomeadas de Gili Air, Gili Meno e Gili Trawangan. A Gili trawangan, ou Gili T, é a maior delas e a que conta com mais infraestrutura. Mas não se iluda quanto ao tamanho, você pode dar a volta nela caminhando em 2 horas.

Foi nela que eu escolhi ficar.

Lá você pode encontrar ótimos hotéis, resorts, restaurantes para todos os tipos de gostos e bolsos, e há atividades para solteiros (muitas festas e clubs) e casados (os lugares são muito românticos, a maioria dos restaurantes é enfeitado com corações e mimimi).

As atividades da ilha consistem em fazer passeios de snorkel e ver de pertinho as tartarugas e corais, conhecer as ilhas vizinhas, cursos de mergulho com cilindro, praticar stand up, tomar sol, andar de bicicleta , festas e shows nas praias à noite, e claro, fazer massagens à beira mar.

Ficamos hospedadas no Hotel Pinkcoco Gili Trawangan, e foi o melhor de toda nossa viagem.

Os meios de transporte lá são limitados à carruagem e bicicleta.

Sou contra esse tipo de transporte, dá muita dó dos burrinhos, mas nosso hotel era distante para ir à pé, estávamos cheias de malas, então foi a única opção.

Dicas: Alguns pontos da ilha são totalmente escuros à noite, então ande sempre com um celular ou lanterna para iluminar.

Há alguns hotéis/restaurantes que oferecem cinema na praia. A maioria cobra para entrar, como nosso hotel fazia, fomos de graça. É uma experiência muito gostosa.

Gili T foi o lugar que eu mais gostei da Indonésia, dá um pouco de trabalho pra chegar, mas vocês não irão se arrepender. É totalmente apaixonante.

DIA 09

Voltamos para a ilha de Bali, rumo à Seminyak, um bairro super descolado. Eu diria que é como a cidade de Guarujá, na baixada paulista, há alguns anos atrás.

Lugar com muitos beach clubs, bons hotéis, lojas de roupas e acessórios mais caros, mas também de melhor qualidade e ótimos restaurantes.

Ficamos no hotel Vila Lumbung, que é muito bom também, mas não conseguimos usufruí-lo já que só tínhamos uma noite lá.

DIA 10

Vôo de volta à Bangkok, e depois, Brasil!


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