top of page

ROTEIRO DE 10 DIAS NA TAILÂNDIA

Eu confesso que nunca foi um sonho conhecer a Ásia. Sempre via fotos de outras pessoas viajando pela Tailândia e achava tudo lindo, mas nunca me despertou interesse.

Então, um dia, navegando pela internet, entrei em um blog de turismo, e comecei a ver vídeos maravilhosos sobre a Tailândia e Indonésia. Apaixonei-me e me empolguei de cara. Quando vi, estava comprando as passagens para o destino mais louco e improvável da minha vida.

Eu tinha 22 dias de férias, e resolvi dividir meu roteiro em metade na Tailândia e metade na Indonésia. Para isso tive que pesquisar muito bem sobre os meses ideais para ir, por conta da época de monções que há na região da Ásia (monções são ventos sazonais que mudam de direção de acordo com as estações do ano. As monções asiáticas são as mais intensas do planeta e podem ser bem agressivas, causando tempestades, alagamentos e tufões. Logo, viajar para qualquer país do outro lado do mundo durante essa época pode ser um grande perrengue, além de colocar sua vida em risco).

Apesar de os países estarem próximos, as épocas das monções nos dois países são diferentes, então optei pelo mês de abril que é quando as monções estão para iniciar na Tailândia e encerram na Indonésia.

Éramos em 5, eu, minha mãe, 1 amiga da minha idade, e 2 amigas mais velhas, da idade da minha mãe. Optamos por fazer uma viagem mais relax, tirar as partes mais aventureiras, como escaladas e trilhas, para que a viagem pudesse ser bem aproveitada por todos.

VOOS

Nossa companhia aérea de ida e volta do Brasil foi a ETIOPHIAN, que é uma das mais baratas para esses destinos, e na época pegamos uma boa promoção, pagando 3.700,00 reais.

É bem difícil achar voos mais baratos que 4.500,00 para a Ásia, mas demos sorte.

A dica para sair mais barato também, é comprar ida e volta via Bangkok. Via Bali é mais caro.

Prós: As poltronas são confortáveis, mais espaçosas que muitas companhias, reclinam bastante e eles servem bastante comida durante o voo.

Contras: O voo das minhas amigas, que era um dia antes do meu, atrasou 4 horas para sair de São Paulo, e o meu atrasou 2 horas. Não sei se é algo recorrente. O aeroporto de Adis Abeba, onde fazemos escala, é minúsculo e sem infraestrutura. Recebe muitos voos internacionais, então está sempre lotado. Há 2 restaurantes, que são lotados também, os banheiros estão montados em contêineres e estavam bem sujos. Nosso portão de embarque não aparecia nos monitores, tanto na ida quanto na volta, não sei dizer porquê. Enfim, para escalas longas não é legal, por essa bagunça toda e pela falta de entretenimento.

VOOS INTERNOS

Os vôos foram fechados com 2 meses de antecedência, pesquisei-os pelo site GOOGLE FLIGHTS, que mostra a relação de companhias, horários e preços. Nenhum deles estão inclusos as malas despachadas, então já compramos isso antecipadamente também, pois na hora é mais caro. Compramos 1 mala de 20kgs por pessoa. Também não estão inclusos comida e água no voo, mas na hora de comprar as bagagens despachadas, devo ter clicado em algum botão errado e comprei junto comida para todos os voos! Haha O que no final foi bom, pois nos poupava tempo de almoçar depois. Acabamos fechando quase todos os vôos pela AIR ASIA e apenas um pela companhia australiana JET STAR (fechei ambos diretamente pelos sites da companhia). Não tenho o que reclamar, as duas companhias são muito boas, sem atrasos, organizadas e não houve nenhum tipo de problema com as bagagens.

Levei uma mala grande para ser despachada (sempre tomando cuidado para não passar dos 20kgs, minha mãe passou 4kgs na última viagem e teve que pagar um valor equivalente a mais ou menos 150 reais).

HOTÉIS

Fechei todos os hotéis no Brasil, também com dois meses de antecedência. Sou ansiosa, e não gosto dessa história de deixar tudo para a última hora, ou fechar durante a própria viagem (abril não é alta temporada na Ásia, mas alguns dos bons hotéis que nos foram recomendados já estavam esgotados, então fechem o quanto antes puderem).

DICAS:

  • Chip: Comprei um chip diretamente no aeroporto de Guarulhos, para já chegar lá com internet. Já havia comprado uma vez para ir a NYC, e o chip funcionou muito bem, a internet era maravilhosa. Não foi o caso agora. Essa empresa é americana, o chip dava pra usar por toda a Ásia, só que o sinal era péssimo. Não conseguia nem usar o Uber com ele .Então, no aeroporto da Tailândia , compramos um outro chip para 10 dias de uso, e pagamos o equivalente à mais ou menos 50 reais. Ou seja, deixem para comprar lá!

  • Compre dinheiro no 2º subsolo - andar B do aeroporto de Bangkok – lá estão as casas de câmbio mais baratas. Lembre-se de só levar dólar, não é aceito Real lá.

Troquei 500 dólares no aeroporto, o que deu para os 10 dias em que fiquei na Tailândia, e ainda sobrou um pouco. O preço nas casas de câmbio nas ruas é similar ao do aeroporto.

1 real = 9.000,00 bath

  • Usem o Uber para sair do aeroporto, é mais barato e funciona muito bem.

  • Tudo, absolutamente tudo, tanto na Tailândia como na Indonésia, você tem que pechinchar para comprar. Os vendedores, taxistas, agências e afins, te falam um preço muitas vezes 3x mais alto do que o real, e você tem que ir negociando.

No começo isso é engraçado, mas depois vai ficando cansativo e chato. Essa é a parte estressante, muitos comerciantes querem levar vantagem sobre você. No final da viagem, quando eu já sabia mais ou menos quanto vale ir de um lugar ao outro (ah, usamos muito o app do uber para termos uma base de quanto valia cada corrida), eu chegava no comerciante, jogava um preço e se ele não aceitasse dava às costas para procurar outro (alguma vezes eles corriam atrás de mim aceitando minha proposta, outras não). Outras vezes cheguei a pagar coisas caríssimas por já estar de saco cheio de ter que barganhar.

  • Ao pegar um taxi/tuktuk esclareça minuciosamente ao motorista onde quer ir, e, se tiver internet, certifique-se de que está no local correto antes de descer do carro. Eles ganham comissões para alguns passeios/lojas/restaurantes e te levam para onde querem.

  • Na Tailândia é proibido comprar BUDA se você não for da religião. Eles são muito, muito religiosos e para eles é uma tremenda falta de respeito você comprar um buda para deixar de enfeite em casa.

Há cartazes por toda a cidade informando que BUDA não é artigo de enfeite, e mais ofensivo ainda, é comprar apenas a cabeça dele.

  • Na maioria dos templos é proibida a entrada de pessoas com joelhos e ombros descobertos. Eles também não aceitam que você esteja com uma blusa de alcinha e coloque um lenço por cima. Tentei entrar assim e me barraram, tive que comprar uma blusinha na porta.

  • Evite lugares muito populares como templos, mercados famosos, nos finais de semana. É sempre bem mais cheio.

  • Faça muita, muita massagem. Os preços são baratíssimos, em torno de 20 reais, então aproveite.

  • Levei 2 tênis, achando que poderia molhar um e precisar do outro, 2 rasteirinhas e 1 havaiana. Se pudesse voltar no tempo teria levado 1 tênis, 1 rasteirinha (que quase não usei) e minha eterna companheira havaianas, que foi praticamente meu uniforme durantes esses dias.

  • Quem vai fazer Tailândia e Indonésia, deixe para comprar artesanatos, roupas, bijuterias na Indonésia . São um pouco mais caras que na Tailândia, mas são bem diferenciadas e de melhor qualidade.

  • No aeroporto de Bangkok eles retiram alguma bagagens despachadas da esteira e as deixam no chão. Então se a sua mala não estiver nas esteiras, procure aos arredores. Uma amiga disse que ficou 2 horas procurando por sua mala por não saber disso.

MEU ROTEIRO

DIA 01

Chegamos no nosso primeiro destino, Bangkok, e lá ficamos no CHILLAX HOTEL.

O quarto era lindo, café da manhã (não incluso, mas em torno de 250.000 bath por pessoa/dia) era muito bom, servindo para os gostos orientais e ocidentais.

Ótima localização, há 10 minutos andando da KHAO SAO ROAD (que aliás, quando fomos lá a primeira vez, não sabíamos que era tão perto, pegamos um táxi e quando em 3 minutos ele parou e pediu para que nós descêssemos, achamos que era pegadinha, mas nós que fomos beeem desatentas mesmo).

Como falei para vocês, queríamos uma viagem bem light e relax, sem muita correria, tudo no nosso tempo, mesmo porque o calor era insuportável, então não conseguíamos fazer muitas coisas em um dia, como muitos sites antes vistos recomendavam.

Você vai ler algumas dicas de roteiros, te orientando a ir a 3, 4 templos no mesmo dia, porque são pertos e você não tem muito tempo. Eu já fiz muito isso em viagens anteriores, querer fazer o máximo de coisas possíveis no mesmo dia por não ter tempo. Mas a verdade é que isso fica muito cansativo, você acaba não conseguindo aproveitar tudo, não conseguindo olhar todos os detalhes, corre em todos os lugares e no final do dia está exausto. Tudo isso com mais o detalhe do sol de 40 graus e a lotação de pessoas.

Bom, chegamos por voltas das 17h, descansamos um pouco e fomos passear e jantar no night market "Asiatique - the riverfront".

É um espaço ao lado do rio Chao Phraya, Esse lugar é legal de ser visitado se quiser sair um pouco daquela bangunça de Bangkok. É um lugar um pouco mais sofisticado, com bons lugares pra comer e comprar artesanatos e roupas, além de uma linda vista para o rio (você também pode chegar lá de ferry, que é gratuito).

Foi lá que matei minha curiosidade e comi um grilo (foi o inseto menos nojento entre vermes, baratas, escorpiões e outros). O valor do saquinho com os grilos (para comer tipo pipoca mesmo haha) era 120.000,00 bath, mas eu falei pro vendedor que só queria provar, e ele, muito gentil me deu um de graça.

DIA 02

O planejado para esse dia era ir ao mercado flutuante e visitar o 3 principais templos: Wat Pra Kaew – conhecido também como Grand Palace, o Wat Pho ou templo do Buda Reclinado e o Wat Arun.

O maior e mais famoso mercado flutuante de Bangkok é o Damnoen Saduak. Mas ele já virou algo completamente monopolizado pelos turistas, não tem mais sua característica local, é bem afastado de onde estávamos hospedadas, além de suas mercadorias serem mais caras.

Então, Optamos por ir ao Khlong Lat May F melhor coisa que fizemos. É bem menor, mas não tem muitos turistas, são mais os locais que frequentam, as mercadorias são mais baratas e diferentes e é bem mais perto de onde estávamos.

Então, Optamos por ir ao Khlong Lat Mayom Floating Market, e foi a melhor coisa que fizemos. É bem menor, mas não tem muitos turistas, são mais os locais que frequentam, as mercadorias são mais baratas e diferentes e é bem mais perto de onde estávamos.

Pegamos um tuk tuk para ir (nesse dia descobrimos que é possível sim ir 5 pessoas no mesmo tuktuk - Se você tiver um espírito aventureiro, claro haha)

Mostramos ao motorista o mercado que queríamos ir, mas ele nos deixou à beira de um rio para pegarmos um outro barco e ir ao Damnoen Saduak. Obviamente ele ganhava uma comissão por isso. Não fomos, e pegamos um outro tuktuk na rua, dessa vez explicando minuciosamente onde queríamos ir.

Lá, fechamos um passeio de barco que nos levou aos arredores, conhecemos a comunidade ribeirinha e paramos em uma outra feirinha, onde havia um templo.

O templo estava vazio de turistas, era pequeno, porém lindo, e estava tendo um culto. Pudemos assistir de perto o monge abençoando os religiosos enquanto 2 mulheres faziam danças de reverência à buda.

Nessa feirinha também havia uma barraquinha com caramujos, enguias e outros bichinhos. A ideia era comprarmos, e devolvê-los ao rio.

Cada animal te dava sorte em algo, eu comprei a enguia que significava vida longa.

Foi na verdade a única opção, pois o vendedor não falava inglês, e não conseguiu traduzir o significado dos outros bichos.

Se eu soubesse quais eram, teria trocado, pois, como disse minha companheira de viagem "Para que ter vida longa? É melhor ter uma vida muito bem vivida" e super concordo.

Terminamos o passeio de barco e fomos almoçar na feirinha. Acabei achando uma barraquinha Italiana, e comi uma mini lasanha de espinafre com queijo (di-vi-na).

Foi lá também que provei meu primeiro smoothie de manga, e fiquei apaixonada.

Eles fazem a bebida só com a fruta e gelo, é delicioso.

Em seguida fomos ao Templo Grand Palace com o mesmo motorista que nos levou ao mercado flutuante. Seu nome real era Sun, mas ao saber que somos brasileiras, falou que se chamava Ronaldo. Mostrou muito interesse pelo Brasil, contou um pouco sobre a Tailândia, e no final do nosso tour, parou o tuk tuk no meio de avenida, saltou na beira do rio e pegou 3 flores de lótus para nós. Achei a coisa mais fofa do mundo haha

Principalmente porque nunca havia visto uma flor de lótus ao vivo e em cores antes, e sempre fui apaixonada pelo significado que ela tem ( No budismo o siginificado da flor de Lótus é pureza do corpo e da mente. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual).

O Grand Palace é um templo deslumbrante, enorme, rico em detalhes. Porém, era domingo e estava lotadíssimo. Aquele nível de lotação que você mal consegue curtir. Um calor de 40 graus e 3545485 de turistas esbarrando em você. Tirar foto era uma verdadeira missão impossível. Ficamos por cerca de 1 hora lá, e já estávamos tão esgotadas que desistimos de visitar os outros templos nesse dia.

Grand Palace - Horário de funcionamento: 8:30am – 3:30pm Valor: 500 Bahts (R$50,00)

Então, seguimos a pé para um mercado de amuletos que tem lá perto. Não é tão interessante quanto parece ser, e eu estava tão cansada que acabei ficando sentada em um canto enquanto o pessoal dava uma olhada ao redor.À noite fomos à tão famosa Khao San Road, ou pelo menos era o que pretendíamos.Pagamos dois micos neste dia: Primeiro, pegar um taxi para ir lá, sendo que ela estava a 10 minutos a pé.Segundo: entrarmos na rua errada, que também era bem agitada, cheia de lojas, bares e casas de massagens, e por uma noite inteira, achamos que estávamos na Khao San Road. (O motorista nos deixou nessa rua, que fica ao lado da verdadeira Khao San Road, e no final da viagem, ao passarmos novamente por essa experiência, deduzimos que é mais uma estratégia deles para enganar os turistas e ajudar no comércio dessa outra rua).No final das contas foi bom termos ido na errada, pois lá há muito mais lojinhas legais e restaurantes mais calmos que a outra.

Terminamos a noite com uma massagem merecida nos pézinhos cansados.

DIA 03

Estávamos pensando em ir à Ayutthaya neste dia (antiga capital da Tailândia, composta por mais templos incríveis), mas desistimos, já que ainda tínhamos de visitar os principais templos de Bangkok.

Então, saímos cedinho para conhecer o templo Wat Pho - famoso pela escultura do Buda reclinado. Esse templo é imperdível, e se fosse para escolher apenas um templo para visitar em Bangkok, certamente seria esse.

Aparentemente é um templo pequeno, mas não se engane. Ande mais e irá descobrir que ele é enorme além de lindo. Acho que ficamos umas 2 horas lá.

O Buda Reclinado tem 46 metros de comprimento, 15 de altura, é todo coberto de ouro e lindo demais.

No mesmo ambiente em que fica o buda inclinado, há 108 potes enfileirados.

A crença é que você deve jogar uma moeda em cada pote para atrair sorte.

Você paga 20baths no próprio templo, - esse dinheiro é doado para o templo- e pega um saquinho com as moedas.

O número 108 representa as 108 ações positivas que levaram Buda a perfeição.

O Wat Pho também é conhecido como a primeira faculdade da Tailândia – a Faculdade de Medicina e Massagem Thai Tradicional.

Outra coisa interessante por lá são as ‘estupas‘ – que são os túmulos de reis e de pessoas importantes. Em cada estupa são guardadas as cinzas de uma pessoa. Existem várias, espalhadas por várias áreas ao redor dos templos.

Wat Pho ou Templo do Buda Reclinado Horário de funcionamento: 8:30am – 6:30pm Valor: 100 Bahts (R$10,00)

De lá seguimos para o Wat Arun (conhecido como templo do amanhecer), templo lindo, cartão postal da cidade, e também na lista dos imperdíveis.

Nesse templo você pode subir em sua principal torre, que tem 80m de altura e degraus beeem inclinados.

Quando fomos o templo estava passando por reformas e não pudemos subir. Dizem que a vista lá de cima é imperdível, então espero que vocês tenham mais sorte que nós.

Ainda andando pelo templo, encontramos uma feirinha, e uma das barraquinhas alugava roupas típicas tailândesas.

É claro que não deixamos essa oportunidade escapar e fizemos fotos lindas

Horário de funcionamento: 8am – 6pm Valor: 50 Bahts (R$5,00)

À noite fomos à tão famosa (e a verdadeira dessa vez) Khao San Road.

A rua é o point dos mochileiros, justamente por haver muitos hotéis de baixo custo por lá.

Rua super agitada, com lojas de roupas, souveniers, bijuterias. É lá também que você vai encontrar os insetos comestíveis, principalmente escorpião. Sério, havia muitos vendedores de escorpião, te oferecendo como se fosse picolé.

Além das massagens mais comuns, você também encontra as fishes massages - você coloca seu pé em um aquário e esses peixes comem a pele morta do seu pé - não tive coragem de fazer.

Havia também muitos vendedores oferecendo tickets para o famoso 'ping pong' das mulheres tailândesas. Elas jogam ping pong com partes sexuais do corpo.

Depois fiquei sabendo que isso é proibido na Tailândia, então, apesar da curiosidade, ainda bem que não fomos.

Lá para ás 21h o lugar se transforma numa gigante balada. Os bares e clubs colocam seus sons nos últimos volumes e todas as musicas se misturam e aí vira o point da gringaiada que quer curtir a noite sem gastar muito.

DIA 04

Seguimos para Chiang Mai, em um vôo que durou 1hora e 10 minutos mais ou menos.

Ficamos hospedados no Duangtawan Hotel. Ótima localização, ao lado do principal night market de Chiang Mai que abre todos os dias das 06:00 às 18:00 .Lá é onde você pode encontrar de tudo um pouco. Lojas simples, lojas mais caras, souveniers, decoração, pintura, artesanato, roupas, restaurantes simples e luxuosos. Os preços são melhores que em Bangkok, mas não se esqueça de pechinchar muuuuito.

Nesse dia estávamos todas exaustas, então saímos para comer, depois descansamos na piscina maravilhosa do hotel e à noite gastamos algumas horas na incrível feirinha.

DIA 5

Esse para mim, foi o melhor dia da viagem, e a experiência mais incrível que já tive na vida.

Fomos visitar a PATARA ELEPHANT FARM.

O Patara Elephant Farm resgata elefantes vindos de circos, show e passeios daqueles que machucam os animais.

É uma fazenda estilo santuário e a proposta deles é cuidar desses animais visando sua recuperação, reintegração e tratamento.

Ps: o passeio precisa ser reservado com antecedência, pois o número de integrantes por grupo é bem controlado - meu grupo tinha 6 integrantes contando comigo. A reserva é feita por e-mail (pataraelephantfarm@hotmail.com) e não requer pagamento adiantado. Os valores variam de 3200,00 a 4800,00 bath por pessoa, e nisso já está incluso o transporte do hotel até e a fazenda.

Eles têm as opções de fazer um passeio de dia inteiro, ou meio dia. Como tínhamos pouco tempo em Chiang Mai optamos pelo o de meio dia, que começou ás 13h.

Logo que chegamos eles nos deixam à vontade por um momento com alguns elefantes e filhotes.

Gente, já me emocionei no primeiro momento.

O que são aqueles filhotes de elefante? Fofos demais.

Eles são brincalhões, curiosos e desengonçados.

Estava na cara que AMAVAM seu cuidador/treinador, pois não paravam de o seguir, e um chegou a abraçá-lo com a tromba. Que coisa linda.

Em seguida nos dão uma aula sobre elefantes, os sinais de quando estão saudáveis ou não, como interagir com eles e outras informações.

Então ele nos dividiu em duplas, e cada dupla ficou com seu elefante.

E aí, foi hora de alimentá-lo. Nós tínhamos que jogar a comida (cana e banana) na boca dele. Ficávamos com a cesta de frutas na mão, e quando demorávamos para entregá-lo ele olhava impacientemente e até levantava a tromba para pegar.

Depois seguimos para um lago, onde damos banho no elefante, que foi a parte mais divertida (para eles e para mim hehe)

Após o banho vamos à uma caminhada com o elefante por uma longa trilha. Não há cadeirinha, não há chicotes, nada disso. Nós subimos no elefante (como é alto, jesus) com o apoio da pata deles.

Vou confessar que fiquei 10 segundos em cima do elefante e pedi para sair. Não tinha apoio direito para segurar, e eles iriam subir uma trilha bem íngreme, então gelei e ramelei. hahah

Essa foi um pouquinho da minha experiência com esses animais sagrados. Fiquei tão apaixonada, e posso dizer com certeza que foi o dia mais incrível da minha vida.

DIA 06

Fechamos um dia de tour com um carro privado. Pagamos 1000 bath pelo dia todo.

Iniciamos na famosa aldeia Karen - conhecida mundialmente por Karen Long Neck ou mulheres girafas, no Brasil.

Essa visita é um pouco polêmica.

Após dar uma pesquisada no assunto, vi que alguns dizem que elas são refugiadas do Myanmar, e que a Tailândia cede esse espaço a elas para sobreviverem, recebendo ajuda do governo. Outros já dizem que por não receberem apoio do governo, elas são obrigadas a se isolarem, não podem sair da aldeia e não podem tirar os colares, pois assim não teriam atração turística.

O fato é que elas sobrevivem das vendas de seus artesanatos que são comprados pelos turistas. Por esse motivo decidimos ir.

A razão do uso dos colares não é bem clara. Uns dizem que é para protegê-las dos tigres, outros que era um símbolo de status dentro da comunidade. O fato é que essa tradição é secular, as meninas começam a vestir o aro aos 5 anos, e recebem um anel de cobre a cada ano até atingir a maioridade.

Elas podem tirar o anel, mas dá trabalho e precisa ter muito cuidado para não ocasionar alguma lesão.

P.s.: O filhinho dela fez questão de aparecer na foto hahaha

De lá paramos no Wat Pa Daraphirom, um templo mais afastado, quase não havia turistas. O lugar é bem silencioso, traz muita paz, e pudemos até ver os monges meditando.

E nossa última parada foi o Wat Doi Suthep, um templo que fica no alto de uma montanha. Para chegar lá você deve ir de carro até a entrada do templo e lá pode optar por subir uma looonga escadaria pelo meio da mata (cerca de 300 degraus) ou pegar o elevador.

O templo também está na lista dos imperdíveis. Ele é todo dourado (todo em ouro, mesmo) e rico em detalhes. Lá você pode receber a benção dos monges em um de seus “cultos”, não importa de qual religião você seja.

O templo custa 30 baths e se você desejar subir de elevador são mais 20 baths.

DIA 07

Dia de ir a Phuket. Reservamos só um dia para essa cidade, e assim que pisamos o pé lá, nos arrependemos. Tem muita coisa para se fazer!

A cidade é bem agitada, cheia de restaurantes, baladas, bares, feirinhas.

E é lá que começa a chuva de turistas.

Ficamos hospedadas no hotel Deevana Plaza phuket - ma-ra-vi-lho-so - por sinal.

Pertinho da praia de Patong, a mais famosa de lá, e que segundo a lenda, com o pôr-do-sol mais lindo da cidade.

Isso é fator importantíssimo para mim, já que sou apaixonada por sunsets.

O de lá foi um dos mais lindo da minha vida, me arrepio de lembrar.

Chegamos na cidade, já era umas 15h então só fomos à praia e à noite saímos para jantar. Lá tivemos nosso primeiro e único problema com higiene em restaurantes da viagem.

Paramos em um restaurante em frente à praia de Patong, e logo na entrada apareceu uma barata.

Avisamos o garçom e ele disse "tudo bem, elas são amigas". Bom, eles estão acostumados, nós não. Ficamos com nojinho e saímos.

Paramos em outro em seguida, também em frente à praia, e depois de uns 30 minutos para decidir o que comer, finalmente pedimos a comida, e enquanto aguardávamos, vimos um ratinho saindo dos fundos e dando uma passeada pelas mesas.

Como eu disse, Phuket foi a única cidade que tivemos esse problema, nas outras não vimos nada.

DIA 08

Aproveitamos um pouco a piscina delícia do hotel, e às 10:45 seguimos para o porto, destino: Ko phi phi.

Fechamos o transporte em uma das agências que tinham em Phuket, e após pechinchar, pagamos 350.000bath por pessoa.

O pacote incluía transporte para o porto (que ficava a 1 hora do hotel), eles vieram nos pegar no hotel. E o barco para Ko phi phi.

A viagem de barco durou cerca de 1 hora e 30 minutos.

Ficamos hospedadas num hotel muito próximo ao porto (Panmanee Hotel), e passamos 2 noites lá (não foi o suficiente, fiquem umas 3 noites pelo menos). O hotel era simples, mas foi um ótimo custo-benefício.

Ótima localização. Nem tão longe e nem tão perto do agito, das festas. Dava para dormir sossegado.

A ilha é super pequena e não possui veículos (raras motos). Para ir do porto aos hotéis, há serviços de homens que empurram um grande carrinho com suas malas até o hotel. Como nosso hotel ficava há 2 minutos do porto, carregamos as malas nós mesmas.

Ko phi phi é um arquipélago e suas principais ilhas são a Phi phi don, que é a maior e onde podemos nos hospedar e a Koh phi phi leh, onde fica a famosa praia Maya bay (local onde foi gravado o filme "A Praia" com o Leonardo Dicaprio).

Bom, chegamos já era umas 16h, e como queríamos aproveitar um pouco da praia fomos almoçar no Mc, que é mais rápido.

P.s.: O Ronald Mc Donalds tailandês é uma gracinha.

Depois fomos aproveitar o restinho do dia numa praia na ilha mesmo.

À noite, o que tinha para fazer era: feirinha, restaurantes e festas.

DIA 09

Fechamos um passeio de barco, que é o jeito mais rápido, para quem não tem muito tempo lá, de conhecer todas as ilhas.

Os passeios variam de horários, e tipos de barcos. Escolhemos um que ia mais ou menos com umas 30 pessoas, mas minha dica é vocês fecharem um barco pequeno, para poucas pessoas ou mesmo privativo, pois esses barcos grandes não conseguem parar na orla das praias, então, para chegar nelas, tínhamos que ir nadando ou remando no caiaque.

O passeio foi das 9h30 e retornamos por volta das 18h30.

DIA 10

No dia seguinte, havíamos comprado o barco de volta para phuket, para às 15h30.

Então, levantamos cedo e fomos conhecer a Long Beach. Para chegar à essa praia você tem que caminhar em uma trilha de 1 hora, ou ir de taxi-barco, chegando lá em 15 minutos. Optamos pelo taxi, que era 100.000 bath por pessoa (só a ida).

A praia é maravilhosa, logo que chegamos haviam pouquíssimas pessoas, então foi um verdadeiro paraíso.

Essa parte da ilha, mais afastada, é para quem quer fugir do agito. Há algumas hospedagens e restaurantes por lá também.

Seguimos de volta à Phuket, e fomos direto para o aeroporto. destino: Indonésia (tem um posto só dela também).

DIA

Vôo de volta à bangkok.

Na nossa última noite, ficamos hospedadas no hotel Lebua, que ficou bem famoso por aparecer no filme "Se beber não case 3'.

O hotel tem uma vista linda da sacada, e mais linda ainda do sky bar.

Quem não fica hospedada no hotel pode ir visitar o sky bar, e não há valor de entrada. Você só tem que consumir algo enquanto estiver lá.

Tem uma vista maravilhosa de Bangkok, e vale à pena ir tanto de dia como à noite.

Dica: Vá bem arrumado, proibido homens entrar com bermuda e proibido também entrar com mochila. Mas você pode deixá-la guardada na recepção.

Meninas, usem salto alto.

20/04

Ainda tínhamos mais esse dia inteiro em Bangkok, já que nosso voo seria só as 02:00 da manhã do dia 21.

No começo da trip, haviamos planejado esse dia para ir visitar os templos de Ayutthaya, mas desistimos porque já estávamos mortas à essa altura.

Então, aproveitei a manhã para ficar na deliciosa piscina do hotel (lá teve também o melhor café da manhã da minha vida, com buffet internacional e pequeno almoço).

Fizemos o check out, deixamos nossas malas no hotel e fomos andando em direção ao Chinatown.

No caminho passamos por uma rua cheia de joalherias, com muitas jóias lindas e bem mais em conta que no Brasil.

Fomos até Chinatown, depois fomos nos despedir da crazy Khao San Road e seus arredores, aproveitamos para fazer mais massagem, e comprar os últimos souveniers.

Também me despedi do smoothie de manga e a despedida do noodles eu deixei para lá (não conseguia mais sentir nem o cheiro rs)

Voltamos ao hotel para pegar as malas e tomar um banho (eles disponibilizam o banheiro do salão de musculação para os hóspedes tomarem um banho, quando já fizeram o check- out e tem voos, como foi o nosso caso) e seguimos

para o aeroporto de volta ao Brasil.

Fico à disposição de vocês para qualquer dúvida que tiverem, e espero que eu tenha ajudado com minhas dicas :)


POSTS RECENTES:
PROCURE POR TAGS:
Nenhum tag.
bottom of page